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Sem decência e escrúpulos para fazer ‘Oposição a favor do Brasil’

  • Francisco Julio Xavier
  • 21 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

E a história se repete. A crise, a desfaçatez, o cinismo e sempre o mais do mesmo. A crise nem a corrupção foram instituídas - como alguns pensam, por um partido ou por um político, mas, de sucessivas levas deles ao logo da história. Nesse caminho foi se construído um terreno propício para fazer o plantio das ações fraudulentas.

As leis e as brechas em anos de trabalho levam para cominar nisso que estamos vivendo, um clima tensão e insegurança, comuns em democracias frágeis, onde os antagonistas e protagonistas acabam sendo os políticos e empresários corruptos- sendo os vilões, e os não menos e usurpadores, de bom moçinhos, os corruptos travestidos de salvadores da pátria.

Dois grupos ficam definidos - os vilões e os ditos moçinhos salvadores. Os papeis se invertem, onde, na alternância de poder, a ‘esquerda’ vira a direita – roubando e sequelando a população, e, a direita, vivendo seus dias de ir às ruas e protestar – mesmo sem créditos e nem resguardada pela dignidade.

A população é a todo instante bombardeada por informações de todos os lados e não sabe mais em quem acreditar. Mas o que sabemos que, nem por um lado, muito menos pelo, o alvo fica claro que não é achar uma solução para o grito de pedido preso na garganta do povo, de justiça e de ordem.

Trapaceando com sutileza

O que querem uns, e, ‘para ontem’, é vez de ir ao poder de um partido que pensava conseguiria no ‘cordial’ ‘foto a foto’. Se não levou, vamos no grito mesmo e está tudo certo! A democracia de nada vale nestas mentes, tendo em vista que trapacear no jogo já fazem com maestrina sutileza há décadas.

Formas de manipulação têm as dezenas. Cada partido de vanguarda da corrupção no país tem associações com as empresas de comunicação Brasil a fora. Políticos dos tradicionais partidos: PMDB, PSDB, DEM, têm em seus currais eleitorais, veículos de massa que servem prioritariamente aos seus interesses.

Querem resolver uma situação¿ Têm ao nosso seu favor um arsenal midiático. Não atentamos ainda em ver que ter o controle da informação é o mesmo que ter o poder nas mãos. Não é coincidência que quase a totalidade dos políticos tenham meios de comunicação, ou se não têm, estão mexendo seus pauzinhos em Brasília para conseguir uma concessão.

Defender políticos seja de um lado ou de outro não será o nosso papel. Porém, reaguardar a democracia deve ser dever de todo cidadão. Conquistamos o direito ao voto, devemos zelar por ele e pedir sim para que haja solidez na soberania popular e caminhar no rumo para uma sociedade mais justa, cobrando os direitos previstos na constituição federal.

Qualquer tipo de ameaça à democracia, disfarçado de oposição a favor do Brasil é golpe. Devemos repudiar toda distorção da realidade, caiados de interesses mesquinhos pelo poder e pela oportunidade de usufruir ilicitamente do dinheiro público.

Todos sabem o caminho que devemos tomar, inclusive os políticos são cientes disso. Uma reforma política séria deveria ser o alvo dos políticos que dizem fazer a oposição com responsabilidade. Nada podemos declarar, além disso, ao ouvir essa máxima - ‘a favor do Brasil’, que não seja revidar com outra máxima, ‘É limpar o chão com bosta’.

 
 
 

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