Cinema como forma de educar

O cinema tem o pode de despertar emoções, de nos embriagar em dramas, em grandes histórias ou estórias, e porque não dizer, em risos. O poder da sétima arte nos faz decorrer os olhos, os ouvidos e o coração sobre vários dilemas e fatos, de forma lúdica, poética, filosófica e, fundamentalmente nos propõe o ato de pensar, apreciando.

E se esse poder que faz pensar fosse introduzido na educação, como base para o ensino? Pois isso é que a Escritora Sílvia Marques propõe em seu artigo. Mas não como ensino técnico da coisa do fazer cinema, não, nada disso, mas fazer debruçar em catarses, através de elementos que estimulam o conhecimento: arte, comunicação e tecnologia, os quais estão atrelados.

A relação que a literatura tem com o cinema também é esclarecida e seus contra pontos, todos cumprindo o papel importante: o prazer em imaginar e ter reflexões e o autoconhecimento. No texto ainda tem uma leva expressiva de indicações de boas obras da sétima arte para apreciar. Boa leitura.

Trecho:

Diferentemente do que a maioria das pessoas acredita o cinema não é uma arte menor ou menos profunda do que a literatura, por exemplo. Cada arte tem o seu valor e importância. Cada arte tem os seus pontos fortes e apreciar mais ler do que ver filmes ou vice-versa pode ser considerada uma questão de gosto. Podemos encontrar em todas as artes muitos exemplos de obras profundas, medianas ou rasas.

Se a sondagem psicológica é o ponto forte da literatura, o ponto forte da música é despertar rapidamente emoções muito marcantes, podendo até mesmo mudar o estado de espírito de quem a escuta. As artes plásticas também promovem reações instantâneas, sem falar, que podem ser entendidas independente do idioma.

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http://obviousmag.org/cinema_pensante/2015/06/-deveriamos-estudar-cinema-nas-escolas.html