Hillary Clinton a derrota que ninguém esperava, a esperança que esvoaçou

As eleições dos estados unidos, só mostrou uma nação cada vez mais dividida, se por um lado tinha Hillary Clinton com seus discursos igualitários, por outro tinha Trump e seus discursos de ódio e supremacia branca. Um futuro incerto para a América e seus habitantes.

Para Hillary mais uma derrota em sua carreira. Talvez as porcentagens e as pesquisas tivessem certas, mas iludiram Hillary Clinton, que não soube ver nas entrelinhas o público que deveria ter ido atrás. Na corrida à Casa Branca, a candidata democrata foi derrotada pelo republicano Donald Trump, mas foi também derrotada pelos jovens, pelas mulheres, pelos afro-americanos, pelos latinos. Grupos estes que em 2008 e 2012 garantiram a eleição de Barack Obama.

Se tivesse vencido teria sido a primeira mulher presidente americana, provavelmente continuaria com o trabalho do atual presidente da casa branca com a junção de suas propostas de governo. Mas, aos 69 anos, com uma carreira repleta de contradições e superações não alcançou o objetivo que trabalhou por quase dois árduos anos de campanha. Foi uma disputa agressiva marcada por ofensas e ataques pessoais.

Em poucas palavras sua forma calma, serena de falar, firme, com convicções fosse o melhor para os Estados Unidos e porque não dizer para as demais nações. Mas, não foi assim, não foi com seu jeito de vovó do ano, de trabalhadora que venceu. Hillary era o símbolo de uma mensagem de esperança e a promessa de um país reconciliado, de continuidade de um trabalho que já vinha sendo feito com Obama.

O resultado sugere que a candidata derrotada com sua intelectualidade, serena e lógica, que exibia em seus comícios e discursos uma esperança sem descanso e um otimismo contagioso, que sempre pediu que as pessoas não cedessem ao cinismo, que não caíssem nas armadilhas dos ditadores, não conseguiu interpretar uma parte enorme da população americana, seus medos, temores, suas angústias e principalmente seus desejos

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